9 de mai. de 2010

Pedras ou vidraças?

Mais do mesmo é assim que dever ser. Cuidado! Todos se esquivam, são pedras. Pedras sem preciosidade, pedregulhos de monte que se atiram uns contra os outros. Pelas costas é claro!
Ser pedra é fácil, fácil assim: atira-se nas direções precisas, exatas, como se soubesse há tempos o que quer acertar e se acerta na mira, bem no alvo que se destroça em tecos, ínfimos pedaços desconfigurados no chão.
É fácil ser pedra, o difícil é se expor, mostrar o que realmente se é!
Quando se é pedra é pedra e pronto, atira-se sem medir as conseqüências. Agora os de espírito elevado, expõem-se, mostram a face, logo são vidraças, alvos de omissos covardes que apontam em outros o que escondem em si, cujo íntimo é vergonhoso e mesquinho!
As pedras hão de tomar cuidado ao se expor, poder-se-ão tornar alvo de uma mesma pedra em que outrora atirara, porém quem é pedra é pedra e do contrário há poucas vidraças, é inerente!
Cuidado! Há sempre uma pedra vindo em nossa direção.