7 de nov. de 2010

Declaro:

Eu constituirei minha família, guardá-los-ei como ouro,
cuidarei para que haja união, vontade de seguir!
Estabelecerei laços fortes, solidários e compaixosos,
seguindo adiante, com fé e vontade de um novo amanhã.

Embora cicatrizado profundamente, hei-me avante!
Sem medo. Olhando para o horizonte geográfico!
Lá na frente familiarizar-me-ei com a alegria,
olharei o passado e verei que sou forte, inabalável!

Com Jó fora assim, comigo creio um dia sê-lo,
outrora Jó penou, perdera o que tinha, exceto!
sua fé, paciência, a posteriori reouve tudo em dobro.
Assim será, junto forças para isso! Amém.

30 de out. de 2010

Irmãos atormentados. Cartas, palavras ao vento!

Meu sangue, correspondência de seres amaldiçoados na infância; Dois irmãos.

Minha tristeza é profunda ao reler o que meu irmão me escrevia, trocávamos e-mails de monte, sempre percebia que eu ficava cada vez mais isolado dele, pois ele procurava se distanciar de mim constantemente, mas ele é a pessoa que eu guardo como parte de uma possível família boa,resquícios de minha nebulosa pequenez infantil, e agora tenho isso, ele a morrer-se no Hospital de Santo André. Lágrimas escorrem sem parar em meu rosto nessa madrugada triste. Nossa irmandade é o que eu mais possuo de valioso, o afeto familiar necessário à existência vem dele que junto a mim carregamos o mundo.

Minha dor é profunda que meu desejo é arrancar o coração.
Meu irmão me escreveu: ‘’ A cada suspiro de tristeza estivemos encobertos nas amargas dúvidas da vida,
Cada um preso em sua sombra,
Os dois acorrentados à mesma tortura,
Se um dia o sol brilhar de verdade em nossas vidas estejamos certos de que não importará para quem brilhe mais,
Porém os dois estarão na mesma satisfação,
Com lágrimas,
Sem lágrimas,
Estaremos unidos para sempre,
E toda aquela escuridão será deixada de lado,
E todos os opressores estarão enterrados em suas tragédias,
E nossa sepultura será esquecida momentaneamente,
Não importa a dor que crucifica,
O que importa é a quem podemos desabar e chorar sem medo,
A confiança e o amor de irmãos não podem se submeter aos flagelos da vida,
Pois nada derruba esses sentimentos puros e divinos...
A cada sombra eu estarei zelando por tua vida,
A cada queda eu estarei sendo resgatado por tua luz,
Junto por entre as aberturas seguiremos entre os corredores ignotos e alcançaremos a luz.. ‘’
Vejo em meu irmão um refúgio quase que divino e me é horrível deixá-lo no Hospital e que seguir só. E eu escrevi a ele:
‘’ Ai a poesia que existe entre nós;
Ai a vida que se esvai entre nós;
Ai a saudade que cresce entre nós!
Ai essas palavras que não expressam o que quero.

Ai lamúrias de um jovem com coração na mão;
Ai lamúrias de um jovem com medo disto que se ergue;
Ai lamúrias de um lamuriante a lamuriar:
L amor, lamúrias por estarmos cada vez mais longe!’’
Meu irmão querido, tua alma estando onde for gostaria que ela percebesse o cerne da questão: Nossas vidas são quase que complementares, acredito que não é por acaso que somos originários in lócus do mesmo útero. Te quero comigo.
Nossas correspondências anseiam e ilustram nosso ‘glorioso’ passado que nos traz inúmeras mágoas e ele me escreveu poemas em forma de demonstrar nossa cumplicidade triste, triste: ‘’
Vossa irmandade

Estou arrefecido em confronto com tais nostalgias,
Vossa irmandade está tirando o conteúdo antes da casca,
Não deves sofrer em nome de pequeninas lembranças e muito menos cobrir-te com aquelas minhas presenças suicidas,
A nostalgia é mais dolorida do que o presente vossa irmandade,
Estás confuso pensando que o passado é uma alegria,
Não está lúcido vossa irmandade?


Não me lembro de tantas coisas que insistes em lembrar-te,
Não quero trazer nada daquilo hoje para mim,
Estamos em pontas com sentidos destorcidos em uma só verdade vossa irmandade,
Vossa irmandade está virando ao avesso a realidade?
Agora era hora de contar-me alegrias minha irmandade,
Estou desconsertado com reações que deveriam ser ditas outrora enquanto nós adormecíamos,
Mas agora me parece tarde para estas sombras,
Deverias sangrar em outros motivos minha irmandade,
Eu estou inconsolado por conta de passados em presentes outrora futurísticos,
Trouxe-me apenas o amor sentimental já mostrado, mas esqueceste do presente feito por aquele passado vossa irmandade. ‘’
Discordamos em vários aspectos de nosso caminhar e de como havemos de continuar nossa batalha na vida. Sempre me disse que sou muito esperançoso e de bom coração, e escrevia a ele tentando mostrar que não era esperança, era algo que me movia, mas parece que ele não me entende, parece também que não estamos empenhados num mesmo objetivo como pretendíamos, oh céus! Que fazer?! As lágrimas vertem meu rosto e vou lembrando nossas palavras trocadas, sinto saudade imensa de nossos pequenos momentos juntos em nossa velha casa, escovávamos os dentes juntos, antes de dormir lá pelas tantas da madrugada, éramos nossa família, eu e ele, nós no mundo a se dispersar sem forças em busca de um objetivo comum, um pouco de paz e conforto! Disse a ele da saudade que sentia e isso resultou na poesia acima, daí disse a ele que:
‘’Consertar a si mesmo jamais será tarefa fácil meu caro, porém os dias nos lapidam conforme as necessidades que se emergem e temos que estar preparados.
Proteger os nossos creio ser o que de mais belo há nos humanos, nos últimos tempos venho pensando muito a esse respeito, todos erramos, a priori há mágoas e angústias, caso não se fizer nada pra mudar isso a posteriori será de arrependimentos; lamentos há pelos erros de quem esperávamos sabedoria, mas cest la vie como diriam os franceses. Situações tristissimas, sim, lastimáveis oriundas de nossos familiares, fugir disso nos levará cada vez mais ao cerne triste de ver e recusar-se a enfrentrar.
Não sei se seria arrastar-se por erros alheios, pois nem por nossos erros nos arrastamos, penso ser algo de especial, apenas isso! onde não deve-se perder todo encanto que pode haver, por menor que seja, creio ainda havê-lo.
''Meros devaneios loucos a me torturar'', mas nossa vida se constitui disso, só e sempre só a vida me é pior, creio sê-la à ti também. ‘’
Eu via possibilidades e guardava em mim a maior esperança que o homem pode manter dentro de si, ele não! Que bosta! Meu Deus ajude-me! Minha alma suplica a todo instante, estou perdendo minhas forças, estou exaurido fisicamente, não tenho o fôlego que já tive há um ano atrás, parece que nos últimos dias eu envelheci trinta, quarenta anos, mas guardo isso pra mim. Devo ser rocha inabalável, às vezes desmorono como nessa madrugada, sempre assim, só, eu e meus pensamentos mil.
Embora tivéssemos um ao outro nos isolamos cada vez mais, agora aparenta fragmentação de corpo e alma, ai Deus meu! Estou sôfrego, com medo! Segurai-me! Nisso e em busca de nossos objetivos comuns por caminhos separados. Ele sempre pediu pra que eu me erguesse, que olhasse adiante, seguisse adiante, como se eu não precisasse dele ao meu lado, como se engana meu pequeno irmão, eu te amo tanto e não estou agüentando nossos caminhos distintos e distantes, será que devo pagar por esperar o que jamais me caberá em virtude da vontade divina? Ele me assegurou fim, mas eu nunca quis acreditar, pobre ser que sou! Alertou-me:
‘’ Fim

Erga-se mais uma vez,
Parece que atrás desta porta existe algo superior ao que se oculta sobre nossas costas,
Eu vou ficar aqui enquanto o vejo ir,
Perdoe-me por prometer algo que se encontra além de meu alcance,
Aspirações em momentos humanos.

Vá em frente e encontre aquilo que tanto procuramos juntos e ao mesmo tempo separados,
Faço-o por ti, faça-o por nós,
Eu prometo que fico bem quieto,
E eu não vou chorar por você,
Fico de luto por enquanto,
Mas se um dia você voltar e perceber que eu já fui,
Não chore por mim,
Eu sei que eu encontrei a paz lá naquela escuridão.
Perdoe-me por prometer algo que se encontra além de mim,
Seu sangue carrega algo mais insensível do que pensava eu,
É mais forte do que as lágrimas de supremos sacrifícios.

Erga-se mais uma vez,
Vá enquanto eu o observo indo,
E eu não vou chorar por você,
Mas quando você voltar e ver que já não estou mais aqui não chore por mim,
Faço-o por ti, faça-o por nós,
Fico de luto por enquanto,
Mas eu não vou chorar por você,
Faça o mesmo por mim... ‘’
Me pediu tantas coisas que não posso honrar, não sou forte o suficiente pra garantir que não definharei até o último dia de minha existência. Meu irmão amado, estou angústias sofríveis, embora esperançoso e confiante a Deus que superaremos nossas fases, porém quero contar contigo ao meu lado, como sempre foi! Eu te amo e sempre estive em casa a espera que voltasse, saí, mas a espera de te encontrar, será que só em outro mundo?! É o que eu mais temo!
Éder Diego.

9 de mai. de 2010

Pedras ou vidraças?

Mais do mesmo é assim que dever ser. Cuidado! Todos se esquivam, são pedras. Pedras sem preciosidade, pedregulhos de monte que se atiram uns contra os outros. Pelas costas é claro!
Ser pedra é fácil, fácil assim: atira-se nas direções precisas, exatas, como se soubesse há tempos o que quer acertar e se acerta na mira, bem no alvo que se destroça em tecos, ínfimos pedaços desconfigurados no chão.
É fácil ser pedra, o difícil é se expor, mostrar o que realmente se é!
Quando se é pedra é pedra e pronto, atira-se sem medir as conseqüências. Agora os de espírito elevado, expõem-se, mostram a face, logo são vidraças, alvos de omissos covardes que apontam em outros o que escondem em si, cujo íntimo é vergonhoso e mesquinho!
As pedras hão de tomar cuidado ao se expor, poder-se-ão tornar alvo de uma mesma pedra em que outrora atirara, porém quem é pedra é pedra e do contrário há poucas vidraças, é inerente!
Cuidado! Há sempre uma pedra vindo em nossa direção.

1 de abr. de 2010

A importancia da Geografia

A importância da Geografia além dos vestibulares

Definir e delimitar o objeto de estudo de alguma ciência não é tarefa fácil, mas asseguro que o estudo da Geografia é essencial à compreensão da sociedade em que vivemos.
Urge ainda afirmar que a geografia tem correspondentes fundamentais a seu estudo nas ciências humanas como um todo, sobretudo a História. Enquanto em história estudamos a sociedade ao longo do tempo em geografia estudamos essa mesma sociedade ao longo do espaço. Tempo e Espaço constituem base essencial à compreensão das dinâmicas sociais. O objeto de estudo da geografia seria o Espaço habitado e a relação do homem com esse espaço: o meio!
Temos na designação geografia em análise etimológica a descrição da Terra, termo oriundo do grego ( Geo- Terra; Grafia-descrição).
A geografia está inserida nas sociedades desde os povos sumérios, babilônios, egípcios, fenícios e gregos e a priori tinha grande respaldo da filosofia, pois a partir de concepções filosóficas a geografia se institui como ciência. Sua primeira sistematização se deu com Estrabão que no século I a.C. juntou o conhecimento geográfico de até então em seu livro Geografia dividida em 17 volumes, nesse livro faz análise da história dos povos e suas religiões junto às descrições geográficas. Também precursor da ciência geográfica Ptolomeu no século I de nossa era também escrevera um livro intitulado Geografia, fizera análise dos corpos celestes e propôs a teoria geocêntrica, a qual seria contestada por Copérnico no Renascimento, este pois, dizia o Sol estar no centro do universo, não a Terra como se fazia crer até então.
No período renascentista o desenvolvimento geográfico fora de suma importância à expansão ultramarina, isto é, o conhecimento geográfico dos ibéricos os lançou ao mar desconhecido, através do conhecimento geográfico com o astronômico puderam-se lançar no mar e não desviarem suas rotas junto ao desenvolvimento cartográfico que foi fecundo nesse período. A geografia sempre interessou ao homem por sua grande abrangência de estudo. Um dos fatores que mais intrigam os estudantes desta ciência refere-se à dicotomia geográfica: Física/Humana, geografias distintas que quando na prática são indissociáveis.
Através da história da geografia percebe-se o quanto esta ciência esteve ligada ao desenvolvimento do homem e o possibilitou avançar ao desconhecido. A geografia é utilizada em estratégias militares, econômicas e administrativas, dentre outras, e a partir disso torna-se imprescindível ao homem conhecer os lugares que o cerca através da geografia para que haja maior coesão do homem com o meio em que habita.
Hoje em dia a geografia tem imensas serventias ao homem, pois na geografia encontramos as respostas para a atual conjuntura política nacional e internacional, discutimos temas relacionados ao meio ambiente, à dinâmica e fluxo de migrações dos povos e direcionamentos para investimentos administrativos tanto da área privada quanto pública. Para a construção e desenvolvimento das cidades e sua articulação com o campo é necessário geografia, pois a falta de planejamento geográfico origina o caos territorial que se dá de várias formas.
Tomemos como exemplo a cidade de São Paulo: o caos territorial da cidade de São Paulo é imenso, pois os trânsitos são recordes a cada dia, a infra-estrutura de transportes públicos é escassa, medidas como a construção de metrô amenizam o problema caótico do trânsito, mas não resolvem porque deve ser acompanhadas de estratégias geográficas mais abrangentes, como o incentivo ao transporte público, o mesmo pode-se dizer da construção do Rodoanel, que à priori haveria de melhorar o trânsito, mas novamente a falta de incentivo ao transporte público não solucionará o problema a longo prazo, pois o incentivo ao transporte privado é imenso e a cada dia milhares de carros entram em circulação na cidade.
O estudo da geografia é amplo e cabe ao estudante dessa área articular seus temas mais intrínsecos. Geografia confunde-se com Atualidades mas não o é, pois a conjuntura política é analisada através da geografia, como evidenciado acima, porém são coisas diferentes, o geógrafo analisa as políticas internacionais, ou seja, o homem agindo com meio, através de sua ciência: a geografia. Nisso concluo que o estudo da geografia está além do para o vestibular.

19 de dez. de 2009

Primeira carta. O nó que desata, aperta, desata e aperta.

Amada,

Tanta coisa junto construída para num instante, o derradeiro, pulverizar-se como se nada houvesse.
O que será? Não sei. O que seremos? Menos ainda posso afirmar: ocorre o inenarrável.
Mulher, a teimosia de minha parte esgota-se com a tinta que mancha este papel que em futuro próximo terás em mãos. Não obstante a chama aflora e aclara o que julgo acabar, menos intenso é claro, também febril a caminho da inércia, assim como a flor que fenece pouco a pouco em meu âmago. A limitação da palavra ora em vez emergi e não consigo expressar o que almejo, por isso uso palavras que não são minhas e de repente me apeteço de palavras como: "É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade. ‘’
e constato o quanto hemos de persistir e perdurar pelo que desejamos independente das circunstâncias, são palavras de Pablo Neruda que me servem de consolo e cabe perfeitamente neste nó que ora desatamos, ora apertamos, no mais as palavras de Manuel Bandeira também me aliviam o espírito nesse fim de tarde solitária frente a luz baça do computador: ‘’E a vida vai tecendo laços,
Quase impossíveis de romper:
Tudo que amamos são pedaços
vivos de nosso próprio ser
A vida assim nos afeiçoa,
Prende. ‘’
Deixai como está, ‘bem está o que bem acaba’ conforme Shakespeare soa em minha alma, porém as cartas postas na mesa não expressam coisas claras, todavia o desenho se aperfeiçoa melhor com o tempo que corre e percebo o que está a ocorrer. Ô inglória do porvir!
Sem grandes citações, humildemente confesso, estar sem bússola. Aprendo e sou afeiçoado pela vida no dado instante, de forma amarga e indesejável, mas o que são os seres mortais ante a vontade divida e a força do destino? Se assim hemos de caminhar, sigamos. O que resta é isso, nada mais. Estou pesaroso, uma lástima só! Ai de mim! E dessa forma seguiremos nosso caminho. Cada qual a sua maneira, espero que não nos arrependamos das escolhas que fizemos, pois as lágrimas derramadas em certa altura da vida são irreparáveis.
Um beijo, Amante.

10 de dez. de 2009

Sentimentos Geográficos.

Sentimentos geográficos

Ó brisas frias que oscilam nossos sonhos,
As lutas daqui esfriam ainda mais as terras glaciais de lá,
O ponto mais alto dos Alpes não se iguala a dificuldade de nos encontrar,
Como o ar meus sentimentos correm gélidos pelos corredores de pinheiros em busca de tua presença,
Os ventos aquosos ocidentais só desencadeiam em mim lágrimas abundantes de amor por ti,
Vai esfriar mais desta vez.

Ó águas cristalinas muitas vezes manchadas de sangue euro,
Meu coração batendo está no leito do Danúbio,
O outono me faz lembrar-te,
Como uma folha seca viajando através do ar irei eu te alcançar,
Vai nevar hoje à noite.

Vamos para as florestas mistas do báltico,
Há vales vazios lá,
Não há ninguém para nos chatear,
Eu não quero mais sangrar,
Podemos andar mudos pelas cordilheiras se quiser,
Vamos apenas sonhar.

Hoje eu vou te encontrar,
Nós vamos procurar e reunir madeira pra queimar,
As estrelas hão de nos invejar,
Nós vamos conversar,
Lá não vai esfriar.

O verde daqui não é igual ao verde de lá,
Não há missões que não possamos fazer cá,
Nós vamos sonhar,
Eu vou te buscar.

Vamos apenas sonhar e brincar.

Érick Henrique Benetnasch

24 de out. de 2009

Que dizer do mundo?

O que dizer do mundo? Creio que faltam pessoas iguais e de mesma perspicácia que Muntadar al-Zeidi de 27 anos, se não lembram desse nome tenho prazer de vos lembrar, trata-se de um jornalista que gloriosamente atirou os sapatos contra o ex-presidente norte americano, George Bush, como diz meu pai: o que é bom deve ser lembrado, no entanto, gostaria de apontar outras coisas das quais esquecemos, nossa política internacional, pena que não tão boas!
Urge que Barack Obama, presidente norte americano pelo partido democrata, erigiu ao poder no começo do ano sob a égide de mudar a vida de todos, uma vez que fora consagrado como o homem da mudança já em suas prévias eleitorais, no mais nada mudou, exceto que se já era pop star agora é prêmio Nobel da PAZ, santa ignorância! E eu continuo na luta diária! Mudou no máximo a conta bancária desse palhaço, para a ofensa aqui se ater!
Em respeito aos artistas circenses peço desculpa, mas a palhaçada vigora no cenário mundial de políticas veiculadas pelos presidentes que roubam o cena com seus porcos espetáculos, quando Barack Obama foi eleito eu escrevi que não adiantava de nada especularem a respeito de sua origem racial, social, religiosa nem aqui e muito menos em alhures! Porém especulavam! O tempo passava e sua imagem ganhava todo o tipo de revistas, jornais e livros, creio que nem os Beatles saíram na ti-ti-ti, mas esse bocó saiu, ficou famosinho e cheio de créditos, puta bosta!
Consagraram-no como o salvador, certo messianismo rondava sua imagem. Passados alguns meses de seu mandato é evidente o quanto especulações não levam a nada, assim como os marxistas apontam na economia, hemos de viver a vida real, não a especulativa. Percebam, não faz diferença, assim como escrevi à alguns dos senhores noutro texto: Entre mandatos, sapatos e esperanças, fazer o escarcéu que for sobre origens e religiosidades, pois no poder tudo muda e creio todo homem ser igual. Ocorre que o exército americano ainda está no Afeganistão e no Iraque. A mudança não veio, a animosidade em relação ao Irã permanece, que mudança é essa? Os planos de antimísseis na Polônia voltaram a tona essa semana! Bob Dylan salienta ‘’O homem prepara-se para a paz construindo armas.’’
O que de grotesco e hediondo ronda em torno de Obama é ele ter recebido o Prêmio Nobel, cujo mérito lhe falta. Além de ridículo, não sei mais o que dizer dos premiadores, pois o premiado é esse bocó que mora na Casa Branca. O que mais dizer do mundo?!