20 de set. de 2009

Perguntas que jamais foram ouvidas, quem dirá respondidas.

Por que você foi embora e me deixou?
Logo quando eu mais precisava, me abandonou.
Me deixou triste, solitário, sem amor.
Por quê você fez isso? Por que me abandonou?
Precisava tanto de seu amor, de sua companhia
Mesmo assim você se foi sem olhar para trás.
Por que você escolheu assim?
Você foi embora e nunca mais voltou,
Queria apenas te mostrar minhas poesias,
Conversar com você sobre minhas angústias,
Sobre os livros que li, os sonhos que tenho.
Queria apenas te abraçar nos momentos em que tenho medo.
Lembra quando cuidou de mim?
Eu estava tão doente, queria ouvir tua voz me acordando:
- Levanta meu filho!
Agora eu te pergunto:
- Por que você partiu?
- Por que você não volta?
Você não quer me amar. Por quê?
Mamãe, volte por favor!
Venha até mim, não fuja de mim.
Venha me abraçar, estou com medo.
Mãe, sinto tua falta, não esqueça de mim.
Estou com medo do vazio, minha alma chora sozinha.
Não são apenas palavras, fica comigo.
Quero te dizer: Te amo.

6 de set. de 2009

Saory, estou sangrando.

Sei que não adianta expressões vagas que o vento insiste em levar pra bem longe, no entanto fica uma coisa só, uma coisa certa: sangraremos até a última gota, oh Saory, esvair-se-á a mais remota poça de sangue de nossos íntimos âmagos, tristonhos e apertados, por isso conforta poder dizer que o amo, é o que me resta, pois essa disperssão cada vez maior me atordoa, nisso cambeleio só na multidão, mas tenho aprendido a olhar pra frente, suportar. Difícil é, no entanto olho pra trás e percebo o quanto fazemos parte um do outro, em virtude disso vou trânquilo, posso apoiar-me em você, meu íntimo inqueri, posso me apoiar em você? Mas vou seguindo, sei que a resposta é incerta para algo cer to, mas questiono o que é a virtude e o que faz parte das coisas certas na contraposição agulha e anzol, pois cada coisa é certa por si mesma, vejo que não há erros, menos ainda coisas erradas e que tudo depende da ótica em que se avalia, por isso, hei caminhado sem medo, soltando-me a cada dia em direção ao fututo que me aguarda incerto, no entanto, certíssimo por conta da incerteza errônea está no mundo das coisas certas conforme a perspectiva que se avalia.
Sem medo de sangrar e ver perder-se ralo a baixo as coisas que acreditava serem as mais bonitas e de estimado valor tento seguir, caso eu cair não se preocupe, deixe-me cair nesse ralo em que outrora era preenchido por coisas podres, agora meus sonhos estão lá, se eu cair deixe-me aos ralos sórdidos que eu merecer, não hesite em me salvar, será tarde demais, o que eu temia desejo com profundo ardor no instatnte dado, joguei dardos contra o vento, errei o alvo, temia isso, mas o jogo era esse e não podia fugir do meu destino, agora me resta pagar pelas consequências de acreditar em palavras que ocutam falsas verdades ou verdades passageiras.
O ralo frio e podre tem a medida perfeita para os sonhos que tive, agora sei disso, pois o veneno é menos venenoso quando se prova sem medo, o ralo torna-se confortável agora que compreendo que ali não existe somente coisas horríveis, mas sim coisas. Coisas que julgamos descartáveis, mas o ralo suga rapidamente e você fica sem saber ende dará, mas você quer ir até o fim, o medo no começo é maior, depois se acostuma, vai-se caindo sem medo, a escuridão se torna amiga, de repente vê-se as coisas que são normais em sua vida, percebe que vivia no ralo, ou que o ralo oculta o que considerava de valioso. Sabe apenas que só resta sangrar até a última gota. A questão paira no ar: Posso me apoiar em você, oh Saory?!