3 de jul. de 2009

Macaquice na USP

Dois meses após paralisação de funcionários e servidores na USP. Universidade de São Paulo, as coisas voltam ao normal ou pioraram de vez, o que para alguns é o que ocorreu, pois a paralisação dos serviços na Universidade seguiu rumo estranho, pararam os funcionários e servidores, depois alunos e depois professores como havia escrito em outro texto: A USP, A Greve e a Inconstitucionalidade.
A Polícia é o que determinou a paralisação dos alunos e professores, segundo os grevistas do corpo docente e discente, para que os ‘alunos’ junto aos grevistas não invadissem mais uma vez patrimônios públicos e os emporcalhassem a Reitora chamou a polícia para dentro do campus para coagir tais atitudes. Tudo desencadeou após a greve dos funcionários e servidores que exigiam seus direitos de trabalhadores, atitude plausível, mas com a condição da readmissão de certo sindicalista que fora despedido por justa causa, isto é queriam que fosse tolerado certo tipo de escrúpulo, digamos falta! A polícia acredita que os alunos é gente vagabunda e os alunos acreditam o mesmo dos policiais, por isso ambos não se trombam muito, o pior é que têm razão. Por isso vivem se amando em encontros com balas de borracha, spray de pimenta, paus e pedras, etc. Desperdício de tempo e dinheiro!
Misteriosamente a Greve acabou na última quarta-feira e tudo tente a voltar ao normal e o que não concebo diz respeito às reivindicações que em sua maioria não foram atendidas, no mínimo estranho! Que Brandão que nada! Não fora readmitido o sindicalista que estava em primeiro lugar em todas as pautas, engraçado que ele fora readmitido sim, mas no mesmo dia o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo cassou sua vaga, por quê será?
Enquanto tudo isso acontece e as atividades são retomadas a FFLCH, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, encontra-se perdida, quanto paradoxo não!, pois encontrar-se perdido é algo que só o pessoal das Humanas consegue às vezes, impressionante ou lamentável! Por que enquanto a USP não parou a FFLCH em peso cruzou os braços e aderiu à greve se desculpando através da presença da polícia no campus, professores também não gostam muito de polícia e isso foi o estopim para que houvesse a paralisação da FFLCH.
Enquanto a USP gozará de suas férias em julho a FFLCH reporá aulas, seria macaquice isso?! Acredito que não, é burrice mesmo! Vamos lá repor aulas e planejar a revolução, enquanto férias de julho soa como fetiche da burguesia. Por essas e outras os ‘movimentos de cunho social’ dos ‘marxistas’ e cia é desacreditado e ridicularizado quando se pensa um pouquinho!